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A EXPANSÃO DA CULTURA DO CAFÉ E A COMPANHIA PAULISTA

         A tarefa de trazer a estrada de ferro para o interior de São Paulo foi assumida pelos fazendeiros de café, estabelecidos  com importantes fazendas em São Paulo, Campinas, Limeira e Rio Claro. Inaugurando o primeiro trecho até Campinas (1872) tratou-se sem demora de construir seu prolongamento até Rio Claro (1876).


            A Companhia Paulista dá bem a conta do espírito empreendedor dos paulistas que estabelecendo uma sociedade por ações conseguiram reunir o capital para a construção da estrada de ferro. Entre seus principais acionistas estavam os Barões de Itapetininga, Limeira, Piracicaba, Cascalho, São João do Rio Claro, Tietê e Atibaia, Souza Queiroz, Martinho Prado e Luiz de Souza Barros.
            Foram os fazendeiros paulistas que por essa época passaram a incentivar a imigração européia para a substituição do trabalho escravo na cultura do café.
            A construção da estrada de ferro e depois da estação próxima a sede da Fazenda Machadinho trouxe para a região numeroso contingente de trabalhadores e a necessidade do estabelecimento de um armazém para atender aos trabalhadores acampados no local (estes eram maioria imigrantes portugueses).
            A inauguração da Estação se deu em 27 de agosto de 1875 e contou com a presença do Imperador D. Pedro II e sua comitiva real.
            A multiplicação das propriedades agrícolas na região possibilitou uma maior produção, a diversificação agrícola e o estabelecimento de uma parcela maior da população com maior poder aquisitivo o que vai impulsionar o comércio na vila das imediações da Estação, a Villa Americana.
            Os filhos dos italianos transferindo-se para a sede da Villa passam a trabalhar como artesãos, em atividades do comércio e posteriormente como operários na Fábrica de Tecidos de Carioba.
            Em 24/04/1895, o Capitão Ignácio Corrêa Pacheco “fez doação à futura capela de Villa Americana de uma área de terreno para a construção da casa paroquial, de 60 metros quadrados mais ou menos em torno da Igreja”.
            Aos 13 dias do mês de junho do ano de 1897 é celebrada a primeira missa na Capela de Santo Antônio para grande regozijo da população. Figuraram como encarregados do leilão de prendas os Srs. Basílio Bueno Rangel, Joaquim Pinto da Rocha e Sebastião Antas de Abreu.
            Em 1899 o povoado já contava com um jornal “O Villa Americana”, para defender a emancipação do novo povoado, rebatendo os pontos de vista expressos pelos articulistas da Folha “O Barbarense”, de Santa Bárbara.
            O desenvolvimento da “Vila da Estação” como era oficialmente chamado o povoado acarretou a rivalidade entre os habitantes deste e os de Villa Santa Bárbara, este entendia ter o direito de cobrar impostos sobre os produtos agrícolas, as atividades de comércio e as residências.
            Por vários anos os habitantes de Villa Americana depositaram seus impostos em Campinas. Santa Bárbara chegou a penhorar os bens de seus moradores alegando falta de pagamento de impostos. Os moradores de Americana alegavam que a Villa estava em território Campineiro.Tiveram um grande apoio a suas reivindicações da parte do
Dr.Antonio Álvares Lobo, então vereador de Campinas.
            Sobressaem nestas campanhas os Srs. Basílio Bueno Rangel, Ignácio Corrêa Pacheco, Charles Hall, José Duarte do Páteo, Sebastião Antas de Abreu e José Ferreira Aranha.A campanha culmina com a criação do Distrito de Paz de Santo Antônio de Villa Americana, em 30 de julho de 1904 e a ligação da Villa Americana a jurisdição de Campinas.


Parque Ideal
 
       O parque Ideal , atual Avenida Brasil , foi formado em terras da Fazenda Machadinho por seu proprietário Basílio Bueno Rangel (fundador de Americana), na primeira década do Século XX. Considerado o primeiro local de lazer da cidade este parque era freqüentado por pessoas de toda a região e também visitantes da capital. Contava com uma grande lagoa ,viveiros, animais, caramanchões e coretos onde eram realizados bailes pela Orquestra do Parque , que tinha como regente o maestro Germano Benecase .
          Com o passar do tempo houve a canalização da lagoa sendo criada uma piscina de água corrente, onde as pessoas aprendiam a nadar orientadas pelo senhor Manoel Cardoso Miranda , conhecido por Maneco. A localidade passou a ser conhecida como jardim da piscina.
          Devido ao represamento do Rio Atibaia pela CPFL no ano de 1950, formando-se as Praias Azul e dos Namorados, a população transferiu seu local de lazer para essa localidade. A piscina foi aterrada e no local criou-se a Praça do Parque. Hoje considerada cartão postal da cidade a Avenida Brasil é cortada em toda sua extensão por um córrego margeado por Palmeiras Imperiais plantadas pelo funcionário publico Luis Matheus, na segunda metade dos anos 50.

AS PRIMEIRAS FÁBRICAS TÊXTEIS NO INTERIOR DE SÃO PAULO

            Entretanto a produção de algodão para a exportação foi se tornando inviável após a retomada da produção do Sul dos Estados Unidos. A década de 1870 é marcada pela instalação de várias fábricas de tecidos com vistas a aproveitar a matéria prima produzida nas regiões algodoeiras.
            Datam desta época a Fábrica de Tecidos São Luiz de Itú, Fábrica de Tecidos Santa Francisca de Piracicaba, Cia. Industrial de Salto (1882) e a Mont Serrat (1887).

 FÁBRICA DE TECIDOS CARIOBA – UMA VILA INDUSTRIAL NO INICIO DO SÉCULO XX

            Em 1873 a Fazenda Salto Grande é desmembrada e uma de suas partes é adquirida por Antonio de Souza Queiroz o qual, em 1875 constrói a primeira fábrica de tecidos de algodão no local denominado Carioba, o mesmo ano da inauguração da estação. Seus fundadores Antonio e Augusto de Souza Queiroz associados ao engenheiro americano
Willian Pultney Ralston, estabeleceram a primeira indústria a 3 km da estação ferroviária.
Willian Ralston tornara-se aparentado com o Souza Queiroz por ter-se casado em 1869 com Letícia da Fonseca, de Itú, também descendente dessa família.

            O engenheiro Ralston viera para o Brasil para trabalhar na Estrada de Ferro da Central do Brasil, dirigindo a construção dos túneis nas proximidades do Rio de Janeiro. Transferindo-se para São Paulo vem trabalhar na Cia.Liedgerwood em Campinas, foi também o autor da planta da Fábrica de Tecidos São Luiz em Itú. Contava a Fábrica de Tecidos Carioba em 1875 com 28 teares e era movida por força hidráulica, através do desvio
de água do Ribeirão Quilombo que era canalizado através de um rego de 500 metros de extensão, acionando as turbinas.A matéria prima utilizada era o algodão produzido em larga escala pelos imigrantes americanos estabelecidos na região. Empregava em 1878, 34 operários.
            Carioba que em Tupi Guarani significa “Pano Branco”, fabricava inicialmente tecidos de algodão para vestimentas dos escravos, confecção de sacos para café e embalagem de peças de fazendas. Passou depois a fabricar a “Casemira Carioba”, de cores variadas, tingida com tintas extraídas de plantas da região.Após alguns anos Willian Ralston se afasta da direção da empresa por motivo de saúde.A firma é vendida em 1882 aos irmãos Clement e Jorge Wilmot de nacionalidade inglesa, que ampliam a indústria, a denominam de Fábrica de Tecidos Carioba e iniciam a construção da vila operária.
            Sob a direção de Jorge Wilmot inúmeras famílias italianas ali se estabeleceram. Com a família Wilmot veio para Carioba,
            Maria Escolástica de Almeida e seus filhos, procedentes da Serra dos Cristais em Jundiaí. O filho desta, Juvêncio de Almeida foi alfabetizado pelos Wilmot e destacou-se como um dos primeiros moradores de Villa Americana.
            A indústria de Carioba participa da Exposição Provincial de São Paulo em 1885, recebendo medalha de prata pela classificação em segundo lugar na categoria de Fábrica de Tecidos de Algodão. Entretanto os irmãos Wilmot devido a uma série de circunstâncias como a concorrência externa no mercado de tecidos, a abolição da escravatura e outros não conseguiram levar a frente o empreendimento e a firma é fechada em 1896.
            As famílias que residiam em Carioba transferiram-se para Villa Americana e só retornaram à Vila quando a fábrica foi reaberta em fins de 1901, sob a direção do Comendador Franz Muller.
            Neste período de instalação das fábricas de tecidos muitos imigrantes europeus especializados na atividade têxtil vem trabalhar em São Paulo. Este foi o caso de Carioba onde muitos de seus trabalhadores provinham de áreas têxteis da Itália e a mão de obra especializada era constituída por imigrantes alemães. Nos primeiros anos de Villa Americana foi grande a contribuição de imigrantes alemães, entre estes destacaram-se os Redher, Bernestein, Muller, Nielsen, Mathiesen e Hansen.


A FAMÍLIA MULLER

            Adquirida em 1901 pela firma Rawlinson Muller e Cia. a Fábrica de Tecidos Carioba retorna as atividades sob a direção firme e progressista do Comendador Franz Muller.
            Franz Muller de origem alemã, natural de Brunswick, viera para o Brasil em 1879, dirigindo-se para o Rio Grande do Sul, que já contava com uma expressiva colônia alemã. Lá conhece Albert Goetze com cuja irmã Albertina se casa em 1883. A família Goetze apreciava bastante a música e esta foi a tendência que a Sra. Albertina estimulou
bastante em seus filhos.
            Os três primeiros filhos de Franz Muller e Albertina: Hermann, Erich e Hans nascem em Porto Alegre.
            Em 1889 a família Muller transferiu-se para São Paulo onde Franz se estabelece com uma casa importadora, que vendia desde linha até ferragens e maquinaria.
Neste período é agraciado pelo Imperador da Áustria com o título de Comendador pelos relevantes serviços prestados aos imigrantes austríacos.
            Em São Paulo nascem os outros filhos do Comendador: Margarete, Franz e Heinz.
            Em 1901 regressando de uma viagem a Alemanha, Franz Muller teve notícia de uma fábrica de tecidos fechada há cinco anos – a Fábrica de Tecidos Carioba – conseguindo financiamento com a firma inglesa Rawlinson e com seu irmão Hermann residente na Alemanha, o Comendador adquiriu a firma em 28/09/1901. Nos últimos dias de 1901, a família Muller se transfere para Carioba e daí por diante sua própria história se confunde com a de Vila Carioba.


A FÁBRICA DE TECIDOS CARIOBA E A FAZENDA SALTO GRANDE

            A Vila Carioba conhece então um período de rápido crescimento e se constitui no principal pólo de atração de mão de obra da região.
            Os filhos dos imigrantes italianos fixados em pequenas propriedades ao redor da
Fazenda Salto Grande vão aprender na fábrica de Carioba novas profissões.
            Tornam-se tecelões, contramestres, carpinteiros, outros se dedicam ao comércio.
         Para expandir a indústria de Carioba Franz Muller precisava antes expandir a geração de energia elétrica própria. Isto foi resolvido mediante a aquisição da Fazenda Salto Grande em 1907, que dispunha de grande queda d’água, no Rio Atibaia.
            O Comendador contratou a firma Bromberg, Hacher e Cia. Para construir a Usina de Salto Grande. Esta contava com a potência inicial de 2.500 Kw e passou a fornecer energia elétrica para Americana, Cosmópolis, Santa Bárbara, Recanto.A Usina do Salto Grande foi vendida em 1930 devido a crise econômica de 1929 à Cia . Paulista de Força e Luz.
            Em 1934 é construída a Usina de Cariobinha para fornecer energia a indústria de Carioba. As pedras retiradas para a construção da Usina foram empregadas no afastamento da Vila Carioba 1935.
           Com a retirada das pedras para a construção da barragem foi importado piche da Alemanha e toda a Vila Carioba foi pavimentada, sendo considerado o primeiro asfalto do Brasil.
          Ainda com relação a Fazenda Salto Grande foi contratado um técnico agrícola italiano, o Sr. Francisco Fornazaro. Este com muita competência estabeleceu um programa agrícola. Constavam deste programa a produção de algodão para o consumo da indústria e de sementes do tipo Texas 2 em colaboração com o Instituto Agronômico de Campinas e distribuídas pela Secretária da Agricultura do Estado de São Paulo, produção de sementes de arroz e milho, cultivo de alfafa para alimentar o gado leiteiro e de corte, aproveitamento de madeiras através da instalação de uma serraria. Contava a fazenda ainda com uma olaria para produção de tijolos e telhas para suprir as construções tanto da fazenda como da vila industrial de Carioba. 
         A Fazenda Salto Grande contava com numerosos contingentes de trabalhadores principalmente de origem italiana, distribuídos em cinco colônias por eles construídas; Sobrado Velho, Tapera, Quebra Popa, Boa Vista e Botafogo.
            A fábrica de tecidos e a Vila Carioba representavam uma concepção nova de trabalho e ocupação do espaço. Constitui-se uma vila em moldes europeus, dotada de todos os melhoramentos como: água encanada, esgoto, ruas pavimentadas em meios a praças e jardins muito bem cuidados.
            Seus operários dispunham de escolas para seus filhos, biblioteca, assistência médica e odontológica, organizavam banda de música, clubes de futebol, bola de cesto e regatas no rio Piracicaba. Dispunham de parques aprazíveis para seu lazer aos domingos e feriados (Parque Dona Albertina e Parque São Francisco).
            Fundaram, os próprios trabalhadores, uma cooperativa mista para fornecimento de alimentos à população e à Sociedade de Mútuo Socorro para auxilio em casos de doença (Sociedade inspirada em estatutos da Itália e atuante até os dias de hoje).
            Vila Carioba possuía ainda bares, um cinema e um hotel muito bem equipado sob a direção do Sr. Pedro Rando.

            O Comendador Muller é auxiliado no gerenciamento da empresa por seus filhos Hermann e Hans. Hermann fizera cursos superiores de tecelagem na Inglaterra e Alemanha e Hans se especializara em finanças. Mais tarde seus filhos mais novos também se integraram ao trabalho de seus progenitores pelo engrandecimento de Carioba.
         A família Muller a partir de 1908 passa a acrescentar Carioba a seu sobrenome mas esse nome somente em 1930 é oficializado.
            Tornou-se Carioba um local de visitas obrigatório para diplomatas, escritores, artistas, homens de negócios da Europa que eram recebidos com toda a amabilidade pelo casal Franz e Albertina Muller.
            Carioba na década de 1910 a 1920 era um bairro que se rivalizava em importância com a própria Villa Americana. Intensa atividade esportiva e cultural se desenvolvia no bairro o que atraia os moradores de Americana e cidades vizinhas.
           Carioba foi também a matriz onde se formaram os futuros empresários de Americana, os quais adquiriam teares e passavam a trabalhar em suas casas nas horas de folga, iniciando seus familiares nos trabalhos de tecelagem.
            Abriram desta forma caminho à “Indústria Façonista” que caracterizou o desenvolvimento industrial de Americana.
            Em 1911 se estabelece em Carioba a Cia Leyen – Fábrica de Fitas de Seda – modelar estabelecimento sob a direção do Sr. Bruno Von Der Leyen, genro do Comendador Muller. Esta firma, alguns anos mais tarde, passou a denominar-se Fábrica de Fitas e Elástico Quilombo.
            Com a morte do Comendador em 1920, assume a direção seus filhos Hermann e Hans que continuam a obra iniciada, ampliando assim ainda mais a indústria e a Vila Operária.
            Em 30/7/1922 os operários de Carioba mandam erigir um busto em homenagem ao Comendador Muller, demonstrando sua gratidão aquele que fora seu patrão e amigo.
Nesta época também o Sr. Hermann Muller exerce destacado papel na política contribuindo para a elevação da Villa a município, o que ocorre em 12 de novembro de 1924.
A Senhora Albertina Goetze Muller vem a falecer em 1930 sendo sepultada junto de seu marido, no jazigo reservado à família, no cemitério da Saudade, cujas terras foram doadas pela família Muller.

CARIOBA E A PREOCUPAÇÃO COM A PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE E O SANEAMENTO

            Desde os primeiros anos da administração da família Muller o respeito que seus proprietários devotavam à vida comunitária e ao seu contínuo progresso e melhoria se faz sentir. Estabeleceram medidas disciplinares rígidas quanto a preservação do meio ambiente, a boa conservação das casas, a obrigatoriedade de cultivar um jardim e uma horta, o respeito às árvores, a preservação das matas ao longo do Rio Piracicaba.
            Destacou-se ainda a atuação da Fábrica Carioba quando da campanha de saneamento para erradicação da febre amarela que infelicitava a região (1816). Foram auxiliados nesta tarefa pelo Dr. Cícero Jones, incansável no combate a esta moléstia.
            Falar de Carioba como uma comunidade com sólidos laços onde a cooperação, a amizade, o sentido de bem comum permeavam cotidianamente as ações dos indivíduos talvez não tenha o mesmo alcance, que deixamos que os depoimentos de cariobenses falem por si sós.

A FÁBRICA:

            "...E começaram a construir e quem executou foi uma companhia que chamava Bromberg, Hacher e Cia., uma firma de São Paulo, mas acho que depois da guerra desapareceram, eles construíram então uma pequena barragem e o canal levava
água até a usina que ficava do lado debaixo da cachoeira. Foram construídas duas turbinas que começaram a gerar energia em 05 de junho de 1911."
Joaquim Muller Carioba

            "...do ponto de vista técnico era eu que tomava conta, de fato a gente caprichava, fazia o tecido o melhor que pudesse ser feito, nós até tínhamos apelido, nosso tecido é tecido rádio porque era sem fio, muito leve e transparente, poucos fios mas era bonito e dava uma boa impressão. Eu durante doze anos fui responsável pela parte técnica, pois aprendi a fazer tecidos na Inglaterra e nos Estados Unidos, durante dois anos."
Joaquim Muller Carioba

            "...nasceu na nossa fábrica a indústria de tecido em Americana. Os dois contramestres que compraram dois teares e puseram suas mulheres para trabalhar no quintal de suas casas."
Joaquim Muller Carioba

HABITAÇÃO:

            "A primeira colônia de casas foi construída por Aquiles Zanaga, pai de Antonio Zanaga. Construíam de 10 a 15 casas de uma só vez."
Itabajara Fonseca

            "O hotel de Carioba pertencia ao Sr. Pedro Rando, era muito bem equipado e chegou a hospedar pessoas ilustres como o banqueiro Luis Miagnani e o célebre jogador Friendricher."
Lourdes Colla

            "Em pouco tempo a família Muller foi ampliando e cada novo morador construía ali casas para residirem ou passarem férias. Cada residência possuía algo de peculiar que com o passar do tempo viraram nome próprio, como a Casa Hermann com seu observatório."
Lourdes Colla


      







Um comentário:

Anônimo disse...

quem foi o Arquiteto que fez a revitalização da estação para um centro cultural?